Falemos então do guarda-chuva Burberry – esse objeto que não apenas abracadabra apareceu. Ele é o aperfeiçoamento do “telhado portátil” criado há cerca de quatro mil anos na Mesopotâmia para proteger nobres e governantes do sol. Yada yada yada viajantes europeus nos séculos 17 e 18 encantaram-se com aquele objeto que vários povos asiáticos da Rota da Seda usavam para proteger-se do sol – e, impermeabilizado com cera, para proteger-se da chuva. Levada à Europa, a sombrinha foi logo adotada pelas mulheres. Mas e o guarda-chuva?

Thomas Burberry e a sua Burberry, dois quintessential Brits desde 1856, trataram de colocar uma marca, um logo e um xadrezinho no forro dos guarda-chuvas de sua produção. E, reconheçamos, deram no guarda-chuva um banho de tecnologia. Fizeram (ou copiaram quem fez) com que ele abrisse e fechasse com rapidez, que resistisse à ferrugem e ao mofo, que não desbotasse, que secasse de imediato, que não machucasse outros transeuntes, que resistisse a ventos fortes, que quando aberto protegesse um adulto, e que quando fechado tivesse 20 cm e pesasse 200 gramas. E então lhe deram um banho de desmaterialização. Não importa do que é feito, ou onde é feito: Um guarda-chuva Burberry conecta-nos com a hip Britain.
By George!
Um guarda-chuva Burberry não é só a síntese elegante e portátil da arte milenar de proteger-se do sol e da chuva: Ele é também a síntese da arte de me fazer acreditar que um mero objeto é um ícone!

Um comentário:
eu não poderia ter um desses, sempre perco o meu guarda-chuva..
adorei o post!
Postar um comentário