domingo, 25 de maio de 2008

ERRAMOS: LÚCIA RENNT

Do trocadilho já se disse que é o menos sofisticado dos recursos retóricos, a mais simplória forma de humor, a mais baixa manifestação de inteligência.

Ainda assim, não resisto a fazer um trocadilho com o genial Run, Lola, Run de Tom Tykwer ao escolher o título do post sobre a minha amiga Julie que está sempre, er, correndo. Ou dos posts sobre as minhas bem-aventuranças e mal-andanças com a, er, corrida. Ok, é mais uma referência do que um trocadilho.

Talvez pior faux pas de redação e estilo seja transcrever palavras numa língua que não é nem aquela em que as palavras foram originalmente proferidas, nem aquela em que se escreve o resto do texto. Para dar um exemplo que talvez só eu e a minha grandeamiga Fernanda de L. achemos engraçado, ao citar trechos de A Montanha Mágica de Thomas Mann num texto em português, não use o original em francês! (Confirmado: Só eu e a Fernanda de L. achamos engraçado.)

Ainda assim, não resisto a usar o título com que o alemão Lola rennt é conhecido, diz o IMDb, na Austrália e nos Estados Unidos.

Imagino que The New York Times Manual of Style and Usage reprove ambas as escolhas. Mas vou deixar assim: Run, Lola, Run é bom pra caramba.

4 comentários:

Too-Tsie disse...

Eu adoro trocadilhos e associações.
Acho que tem um curta que eu vi no festival do mixbrasil anos atrás, brincando com o nome, algo como: porra mona, corra!

Sabe que sobre o sonho eu fiquei tão encafifado que pesquisei também, com resultado semelhante e estou confiante também.

Jackson Morais disse...

Mas trocadilho é como quindim, é irresistível!
;-)

Alberto Pereira Jr. disse...

eu adoro o filme!
e trocadalhos são do carilhos..

ps: eu sei q fui péssimo agora

:P

Anônimo disse...

Que preguiça Lú!!!!!!!!!!!
Trate já de arrumar assunto e postar algo novo,
beijo