segunda-feira, 3 de novembro de 2008

IS ESTELLE THE NEW AMY WINEHOUSE?

A menos que você esteja passando 2008 em Marte, você também deve ter se pego cantarolando “take me on a trip, I'd like to go some day, take me to New York, I'd love to see L.A.". E depois, "cool down – down, don't act a fool now – now, I always act a fool – ow, ow, ain't nothing new – now, now". A deliciosa American Boy toca tanto que sua compositora e intérprete, Estelle, diz estar cansada da canção. Mas não eu.

Vira e mexe alguém se refere a Estelle como the new Amy Winehouse. Será? Estelle tratou de decretar que a música das intérpretes brancas (Amy, Duffy, Adele, Lilly Allen) do chamado novo soul britânico – bem, it ain’t soul. E que ela, Estelle, é uma garota britânica not on drugs or crazy.

Não sei se Estelle é a nova Amy Winehouse. Mas na minha primavera de 2008, American Boy is the new Umbrella. E na minha história das imagens, o seu vídeo é um ícone do branco e preto.

She writes, she sings, she raps. Ok, Estelle can’t dance – mas como diz aquele cara na cena final de Some Like it Hot, outro ícone do branco e preto, nobody’s perfect.



Nota: Esta é a versão clean edit. Sumiu do YouTube a versão dirty edit, sem edições, em que Kanye West diz "most of this press don't f*ck wit me", e onde há um close do button do Michael Jackson quando Mr. West diz "and I'm feelin like Mike at his baddest". De que se tratam essas versões clean edit? De uma infantilização do entretenimento? (Não, esta blogueira não escreve ou fala palavrões. Mas não tem problemas em lê-los ou ouví-los; aliás, tem problemas em vê-los censurados. Qualquer hora escrevo sobre essa escolha.)