domingo, 13 de julho de 2008

EU SINTO MUITO, EU AMO VOCÊ! 3

Há uns poucos meses aprendi mais algumas lições sobre o ho’oponopono. Compartilho aqui quatro delas. (Se você não acredita em nada disso, ao menos divirta-se imaginando a sua trilha sonora para essa série de posts. Que tal Twilight Zone? A minha trilha sonora, essa eu já escolhi.)

Uno. Posso usar o ho’oponopono não só quando eu vejo um problema, uma doença no outro – mas sobretudo quando eu vejo um problema, uma doença em mim. Para usar a metáfora do post e-love-2, posso usar o ho’oponopono quando eu me dou conta que passei, nos meus relacionamentos, a jogar tênis. Ou, pior, esconde-esconde e queimada. Ouch!

Dos. O ho’oponopono requer que eu assuma completa responsabilidade pelo problema, pela doença. Se eu o vejo em mim ou no outro ou no mundo, não importa: Eu criei esse problema, essa doença. Aliás, eu não criei apenas esse problema, essa doença: Eu criei toda a minha realidade, eu criei toda a realidade do meu mundo.

Tres. Responsabilidade é uma coisa. Outra coisa, e muito diferente, é culpa. Talvez sentir culpa consista em carregar algum fardo, a executar algum auto-flagelo. Assumir responsabilidade é conscientizar-me de que eu poderia ter feito melhor – e em seguida fazer esse melhor: Pedir desculpas, reparar o dano que eu causei, transformar os meus comportamentos.

Catorce. Não dá para fazer tudo isso sozinha, não é? Um lado meu (a Vítima?) logo trataria, como as crianças na minha roda de leitura, de me defender: Foi ela que começou! Um outro lado meu (a Superior?) decretaria: You know what? I am what I am. F@*k you! Um outro ainda (a Louca?) decidiria – oops, paro por aqui. Mas vocês entenderam: Não dá para fazer tudo isso sozinha. Então peço ajuda à força divina. Assim:

Divindade, limpe em mim o que está contribuindo para esse problema.

Eu sinto muito.
Por favor me perdoe.
Eu amo você.
Muito obrigada.

A minha trilha sonora para essa série de posts? É a maravilhosa At the Hop, do delicioso Devendra Banhart. Não tem nada a ver com ho’oponopono, eu sei. Mas Devendra recolocou o xamanismo no mundo pop. Jallalla!

Um comentário:

Alberto Pereira Jr. disse...

o devendra é transcendental!